terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A presença de Deus

Então Moisés lhe disse: Senhor, se a Tua presença não vai comigo, não nos faça subir deste lugar. Pois como saberão que tenho achado graça aos Teus olhos, eu e o teu povo?” (Ex 33: 15,16a) 

Estar junto de Deus é a coisa mais maravilhosa que existe. Passar tempo em Sua presença, buscando-O em oração, adoração, bem como em mergulhos profundos em Sua palavra é verdadeiramente o que faz da nossa vida, uma vida plenamente vitoriosa (I Ts 5:17, Sl 95:6, Sl 1). Você com certeza já ouviu, leu ou mesmo talvez disse estas palavras. Não são revelações novas. Na verdade, são entendimentos semeados em nossa mente e consciência deste que viemos para Cristo. Mas tenho me perguntado nestes dias: Porque, é tão difícil praticar isso? 

Temos vivido dias de despertamento, amados. Dias em que o nosso coração tem sido confrontado pelo Espírito Santo a realmente buscar com dedicação viver a vida de Jesus (Gl 2:20) e sermos instrumentos de cura e transformação das realidades e situações muitas vezes cruéis que nos cercam em nossas casas, cidades, nação e também outras nações (Is 61:1-3, Jr 1:10). Findou-se o tempo em que eram considerados chamados por Deus somente aqueles que falavam, cantavam e/ou oravam “bonito”. Na verdade, este nunca foi o critério de escolha de Deus, mas nós erroneamente vimos este critério ser usado na Igreja do Senhor durante todos estes anos para separar os “ungidos” dos “demais”, como se alguém por sua capacidade ou talento humano fosse mais santo ou melhor que o seu irmão (Rm 3:23). Quanto engano! Quanta cegueira! 

Mas glórias a Deus, que neste tempo tem levantado profetas, filhos obedientes ao chamado de Deus, que tem aberto suas bocas com coragem e ousadia (Jr 1:4-9) para dizer a toda esta geração: “Filhos de Deus, acordem, a responsabilidade de preparar esta terra para a volta do Senhor é de todos nós!” 

É isso mesmo, queridos. A exemplo de Moisés, nós somos chamados por Deus a levar Seu povo, hoje a Igreja, à Terra da Promessa. A responsabilidade de ganhar as almas pelas quais Jesus espera, de ir em busca dos filhos pródigos, de curar os enfermos, expulsar os demônios e invocar a presença da glória do Pai sobre esta terra é minha (Mc 16:15, Mt 28:19, Mt 10:8) . E sua também. Jesus está desafiando a nossa geração a se levantar das redes fresquinhas nas varandas de nossas casas e irmos atrás daqueles por quem o coração de Deus chora. Somos chamados a capturá-los e isso não com palavras vazias, cheias de persuasão humana, mas com o poder de Deus (I Co 2:5,13 e 4:20) para atraí-los e guiá-los a fonte da Água da vida (Ap 21:6)! 

Cada um tem um papel especifico a realizar no Reino de Deus. Em toda essa imensidão que é a nossa nação, e tantas outras nações da terra, há algo para ser feito em favor do Seu estabelecimento que só pode ser feito por mim, por você (At 9:15). Há uma missão para cada um de nós. Ah, meus amados, há tanto para se fazer e tão pouco tempo! De onde nos virá a unção para realizarmos tão grande obra? A resposta conhecemos bem: A fonte é o Senhor (Sl 87:7, Sl 62:11)! 

Ou seja, se quero cumprir o propósito para o qual eu nasci, se eu quero realizar os sonhos de Deus, se eu quero cumprir a minha missão no Reino, eu preciso buscar a presença do Senhor (Sl 105:4)! Precisamos buscar, perseguir a presença do Senhor, Igreja! Precisamos nos encher, até não caber mais e transbordar para todos os lados (Ef 5:18,20). A única coisa que nos torna especiais e diferentes dos outros bilhões de seres humanos que nos cercam é a presença de Deus em nossas vidas (Ex 33:15,16), fluindo abundantemente dela (Jo 7:38). A presença de Deus é nossa maior arma (I Sm 17:45)! Eu preciso da presença de Deus em mim. E você também precisa! 

Todos os dias amanhecemos com os corações cheios de expectativas em Deus. O que Deus vai fazer hoje por mim, em mim, através de mim? Isso é maravilhoso! Porém, você já parou para refletir que todos os dias, Deus talvez te observe acordar e se levantar com o coração cheio de expectativas a teu respeito? 

“O que meu filho amado vai fazer por mim hoje?”, “Para quem ele falará de mim neste dia?”, “A quem dará de comer?”, “A quem agasalhar?”, “A quem visitará?”, “Por quem irá orar, interceder?”, “Será que ele vai convidar seu vizinho para ir a minha casa?”, “Será que vai abraçar aquela pessoa que todos estão desprezando?”. 

Ou, quem sabe, amados, algo mais forte: “Quanto tempo meu filhinho amado vai separar para conversar comigo hoje?”, “Será que ele já ouviu meu Espírito avisar que quero falar algo com ele naquele texto da minha palavra nesta tarde?”, “Quanta saudade meu filho sente de mim? Será que é do tamanho da saudade que estou sentindo dele?” 

Sabe amados, eu creio de todo o meu coração, que como todo pai que ama, Deus tem expectativas a nosso respeito todos os dias. Uma missão para cada manhã, tarde e noite da nossa existência. E outras muitas “missões” que precisam de longas manhãs, tardes e noites para serem geradas e trazidas à luz. E mais do que entender isso, mais do que entender que não posso fugir da realidade de que eu tenho responsabilidades específicas e pessoais no Reino de Deus, eu preciso entender que só poderei arcar com cada uma delas e ser um fiel cumpridor das missões do Pai, se a minha vida estiver encharcada de Sua Santa presença (Sl 63). 

O livre arbítrio é real. Podemos escolher dizer não ao chamado de Deus. Não aos Seus propósitos tão grandes. Não à tão sublime missão que Ele nos deu. Claro, jamais seríamos felizes fora do centro de Sua vontade, mas temos o direito de não querer viver nada disso. Contudo, se quisermos abraçar a visão do céu e bradar um forte e alto “SIM, EIS-ME AQUI!” Então a partir daí não temos mais escolha. Necessitamos de nos encher da presença de Jesus. Se não, seremos meros figurantes nesta obra. Meros reis e rainhas de atividades vazias e puramente religiosas. Enfim, fariseus (Mt 5:20). 

Você não acha que já tem gente demais nestes papéis? 

Decididamente eu quero algo diferente para a minha vida. Eu quero satisfazer as expectativas de Jesus a meu respeito. Você entender melhor sobre as expectativas de Jesus a nosso respeito? Leia o capítulo 17 de João. É a oração sacerdotal de Jesus. Ali, Jesus rasga seu coração diante do Pai, em intercessão por nós. Essa oração reflete o que está no coração de Deus para Seus filhos, Seus discípulos, Seus servos, Seus amigos. Eu quero realizar os sonhos de Jesus. Eu quero, de uma vez por todas, viver para Deus. Eu quero ser um soldado fiel do Exército do Senhor (I Sm 16:18). 

E para isso, não tem choro nem vela, eu preciso começar a entrar no meu quarto, fechar a porta (Mt 6:6) e me ajoelhar, sem hora certa para me levantar. Está é a minha maior arma: Os meus joelhos! 

Que o seu coração, como o meu, seja encorajado nestes dias, meu querido, a dizer “SIM!” ao chamado do Pai, o ABA, para a tua vida e a se dispor a pagar o preço que todo adorador tem que pagar para viver isso. 

Puxa, é um preço tão maravilhoso. Nessa nossa vida agitada, realmente encontramos dificuldades para conseguir parar tudo e correr para os braços do Senhor, ficando ali a sós com Ele, desfrutando de Sua intimidade, sem pressa. Mas é só darmos o primeiro passo, amados (Sl 27:8); é só começar, tomar a iniciativa e passados os primeiros minutos, nem nos lembramos mais do sono, do cansaço, dos problemas, das responsabilidades humanas (Is 40: 28-31). 

Enfim, é só o nosso Espírito Santo alcançar o nosso espírito e pronto, tudo que queremos e desejamos é a estar na presença do Senhor, para todo o sempre. 

Temos muitas missões, Igreja viva do Senhor, a cumprir nestes dias. E a nossa maior ferramenta é a presença de Deus em nós! 

É ela, e somente ela, que fará toda a diferença! 

Deus te abençoe 

Carinhosamente no Senhor 


Thais Monteiro Brum

terça-feira, 29 de novembro de 2011

"Não entregue tua alma à tristeza"

Eclesiástico 30, 22-27
NÃO ENTREGUE TUA ALMA À TRISTEZA

“Não entregues tua alma à tristeza,
não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos.
A alegria do coração é a vida do homem,
e um inesgotável tesouro de santidade;
a alegria do homem torna mais longa a sua vida.
Tem compaixão de tua alma e torna-te agradável a Deus, e sê firme;
Concentra o teu coração na santidade,
E afasta a tristeza para longe de ti;
Pois a tristeza matou a muitos.
E não há nela utilidade alguma,
A inveja e a ira abreviam os dias,
E a inquietação acarreta a velhice antes do tempo.
Um coração bondoso e nobre, banqueteia-se continuamente,
Pois seus banquetes são preparados com solicitude”.
(Eclesiástico 30, 22-27)

Esta passagem do Livro do Eclesiástico, fala sobre o cultivo da Alegria, deste grande fruto, de que muitas pessoas hoje precisam. O mais interessante é que a Palavra chega a nos dizer:

“Tem compaixão da tua alma!”

Como se dissesse:
Tenha pena de você mesmo. Não viva mais essa tristeza, eis que o Senhor da Vida hoje está lhe trazendo alegria. Uma alegria que não se encontra nas coisas e costumes deste mundo; uma alegria que não se encontra nas orgias, nas bebidas, nas baladas, onde muitas pessoas procuram um modo de se refugiar da tristeza, das preocupações e da angústia. Mas uma alegria que somente se encontra em Cristo Jesus.
Muitas pessoas talvez estejam vivendo um momento difícil, de grande angústia, de sofrimento, de abandono. Esta passagem diz que é o Senhor que quer restaurar em nós este fruto da alegria, este dom, que é a graça de Deus, esta alegria que hoje é completa em nossas vidas.
Se você, meu irmão, se você, minha irmã está em Cristo Jesus! Jamais entregue sua alma à tristeza.

Mas como isso pode acontecer? Como as pessoas acabam entregando sua alma à tristeza?

Quantas vezes você está bem em casa! E sente aquela sensação de nostalgia? Você lembra de coisas que lhe ferem, aí você pega um filme, ouve uma música... Você sabe que não deve, que não faz bem, que é errado, mas mesmo assim você quer lembrar de coisas que lhe machucam. Muitos mesmo até pegam uma bebida e começam a se embriagar. Por quê? Por que ali a pessoa sabe que vai mergulhar numa grande tristeza.

Quando você sabe que há alguém a que você precisa muito perdoar, você nem se aproxima desta pessoa. Você está entregando sua alma à tristeza.
Agindo assim, você está se abandonando à tristeza, e não nas mãos de Deus. Deste Deus que lhe fala atraves desta passagem do Eclesiástico: “Não entregue tua alma à tristeza!”

Entreguemos então, toda a nossa tristeza, nossas dores, as nossas aflições, preocupações... tudo nas mãos deste Jesus que não quer que nenhum de nós nos abandonemos a tristeza. Pois Ele é capaz de nos dar uma alegria que nós não conhecemos. Uma alegria que não é a deste mundo. Uma alegria que só se encontra em Cristo Jesus.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Como é Difícil Perdoar!

Você já parou pra pensar na importância do perdão? Aceitar um erro e perdoar não é assim tão fácil quanto parece… Custa tempo, custa lágrima, custa dor. O perdão é oferecido a partir do momento em que a acusação perde forças. Perde forças para o amor, para a gentileza, mas não para o esquecimento. Quando se perdoa, não se esquece; apenas assegura-se que o erro não mais tem o poder de acusar.

Como é difícil perdoar!
Como é difícil aceitar que o erro de alguém que te feriu de forma não intencional precisa de perdão, assim como você carece desesperadamente do perdão de Cristo. Mas acredito que mais dolorido ainda é perdoar aquele que te desmoralizou frente ao público, te deixando desacreditado na comunidade. É terrivelmente pior perdoar quem nos fere intencionalmente.

É como tirar uma faca que está cravejada no peito. O trajeto dói tanto quanto o inicial. E em alguns casos, pode ser fatal.

Em uma análise bem pessoal, assumo: tenho dificuldades em perdoar. Principalmente se for para voltar a admirar alguém que pisou na bola. Ai Deus, como isso é complicado!
Mas sabe qual é a graça disso tudo? Deus nos perdoa TODAS AS VEZES através de Jesus Cristo. Isso mesmo! Não importa se você cometeu um “pecadinho” ou um “pecadão”, és perdoado. Não importa se o erro foi assim, por bobagem, ou se Deus te viu arquitetando tudo em sua mente; ainda assim ele te perdoa. Deus é perfeito e em sua perfeição é capaz de perdoar alguém que contou uma mentirinha para não ficar mal frente a um questionamento sobre a combinação de uma roupa ou outro alguém que projetou a morte de alguém simplesmente por sentir prazer no ato. Contraponto!

Fato é que mesmo com muitas dificuldades, somos convidados a perdoar quantas vezes for necessário. Perdoar e voltar a admirar. Perdoar é voltar a olhar nos olhos. Perdoar é caminhar junto. Perdoar por entender que da mesma forma como fomos perdoados, precisamos perdoar. E que da mesma forma que alguém que nos ofendeu precisa de nosso perdão, precisamos loucamente do perdão de Deus.

E folheando um livro esses dias, li um insight bem bacana: Todo homem que perdoa paga um preço enorme – o preço do mal que ele perdoou.

“Se eu quebro um vaso precioso e você me perdoa, você sai perdendo e eu saio livre. Suponha que eu estrague a sua reputação. Para me perdoar você deve aceitar as conseqüências do meu pecado e deixar que eu fique livre”. Exemplifica o autor.

O meu liberar de perdão independe do arrependimento do outro. Porque essa é uma postura minha. E escolher não guardar ressentimentos, mesmo que eu tenha todas as justificativas do mundo, é a verdadeira prova de liberdade. E essa liberdade prove exclusivamente de uma vida com Deus como piloto. Podemos aprender grandes dicas com Ele sobre como perdoar pessoas. Arrisque-se!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A resposta de Deus

"Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu... mas onde abundou o pecado, superabundou a graça".
Gênesis 3:21; Romanos 5:20b

Qual é a sua resposta a alguém que age mal com você? Como você reage diante da injustiça, da ingratidão, da decepção, da mentira, da incredulidade e da desobediência? Sem dúvida, a tendência natural de nós, filhos de Adão, é de darmos o troco, ou de nos afastarmos e riscarmos tal pessoa do mapa. É ou não é? Ainda bem que Deus não é como nós e, por isso, não age assim conosco.

Gosto muito do capítulo três de Gênesis. Se essa página nos mostra a tristeza do coração de Deus diante do pecado do homem e de todas as suas conseqüências, mostra-nos também a graça, a resposta de Deus à necessidade do homem. Graça se refere à essência do caráter de Deus e mostra a espécie da natureza que Ele possui. Ele é graça em Si mesmo. Deus é, antes de tudo, o Deus da graça. E é por isso que graça foi a resposta de Deus para Adão, Eva e nós.

Deus toma a iniciativa e procura nossos envergonhados pais (v.9)
Deus lhes dá a chance para que confessem o seu pecado e se arrependam dele (vv. 11b e 13)
Deus promete a vinda de alguém (Jesus Cristo), que esmagaria a cabeça da serpente (v.15b)
Deus confirma a posição de Adão como pai da humanidade e cabeça da família, apesar de seu pecado (v.16)
Deus providencia trabalho para Adão e mantém a terra aproveitável e útil (v.19)
Deus providencia cobertura para o pecado de Adão. Ele sacrifica um animal inocente, cujo sangue cobre o seu pecado, e cuja pele cobre a sua nudez. A palavra vestimenta pode ser traduzida por expiação (v.21)
Deus abre a Adão a perspectiva de acesso à Sua presença, pela fé no sacrifício de um cordeiro sem defeito e sem mácula (v.21, cf. Hb.11:4a)
Deus o protege ao expulsá-lo do jardim do Éden, pois, se ele comesse o fruto da árvore da vida estando em pecado, viveria eternamente como pecador (vv. 22-24)
Deus sempre agiu com graça. Ele é o Deus da graça. No entanto, a plenitude da Sua graça foi demonstrada por Jesus Cristo - "Porque todos nós temos recebido da Sua plenitude, e graça sobre graça" (João 1:16).

Pare pra pensar nisso tudo, mas pense agora em você, em sua condição antes de ser alcançado pela graça de Jesus. Onde você estava, o que você fazia, como você vivia. Agora dê um largo sorriso, dê uma alta gargalhada, dê um pulo de alegria, pois você foi alcançado pela graça de Jesus. As pessoas o rejeitaram, muitos podem ter dito que você era causa perdida. Satanás tenta fazer você pensar que não há perdão pro seu pecado, mas o Deus da graça não desistiu de você em momento algum, e pode ter certeza que jamais desistirá. 

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Os dois pára-quedas



“Dois homens estão sentados em um avião. Ao primeiro é dado um pára-quedas e é orientado a colocá-lo, pois, o pára-quedas melhoraria a qualidade do seu vôo. Ele fica um tanto cético no início porque não consegue ver como o fato de usar um pára-quedas em um avião poderia melhorar a qualidade de seu vôo. Porém, depois de certo tempo, ele decide experimentar para ver se o que lhe havia sido dito era mesmo verdade. Então, quando ele coloca o pára-quedas, ele nota o peso sobre seus ombros e descobre que tem dificuldade para sentar-se direito. Mesmo assim, não tira o pára-quedas de imediato, pois se consola com o fato de que lhe foi dito que o pára-quedas melhoraria o seu vôo. Assim, ele decide dar um tempinho para ver se a tal coisa funciona mesmo. Enquanto espera, percebe que alguns dos outros passageiros estão rindo dele, pelo fato de ele estar usando um pára-quedas em pleno vôo. Ele começa a sentir-se um tanto humilhado. Quando os outros passageiros começam a apontar e rir dele, ele não agüenta mais! Então, encolhe-se em sua poltrona e arranca o pára-quedas, jogando-o ao chão. Desilusão e amargura preenchem o seu coração, pois, pelo que parece, contaram-lhe uma mentira absurda!

O segundo homem também recebe um pára-quedas, mas escutem só o que lhe é dito: “Coloque este pára-quedas, pois a qualquer momento você terá que saltar deste avião e nós estamos a 25.000 pés de altura.” Ele fica muito agradecido e coloca logo o pára-quedas; Nem percebe o peso do objeto sobre seus ombros, muito menos se incomoda com o fato de que não consegue sentar-se direito, pois sua mente está consumida pelo pensamento do que aconteceria se saltasse sem o pára-quedas.

Vamos analisar o motivo e o resultado da experiência de cada um dos passageiros. O motivo do primeiro homem para colocar o pára-quedas foi apenas para melhorar a qualidade de sua viagem. O resultado da experiência foi que ele se sentiu humilhado pelos passageiros, ficou desiludido e bastante amargurado em relação àqueles que lhe deram o pára-quedas. Ele precisará de um longo tempo para recuperar-se da experiência e, possivelmente, nunca mais vai aceitar uma coisa daquelas novamente. O segundo homem colocou o pára-quedas simplesmente para escapar do salto para morte e, devido ao conhecimento do que aconteceria se saltasse despreparado, ele tem uma profunda alegria e paz no coração, pois sabe que será salvo de uma morte certa e terrível. Tal conhecimento dá-lhe a habilidade de suportar o escárnio dos outros passageiros. Sua atitude em relação a quem lhe ofereceu o pára-quedas é de profunda gratidão.

Agora, escutem o que os métodos de evangelismo moderno dizem. Eles dizem assim: “Coloque o Senhor Jesus Cristo. Ele te dará amor, alegria, paz, realização pessoal e felicidade duradoura.” Em outras palavras, “Jesus melhorará a sua viagem.” Dessa maneira, o pecador responde ao apelo de um modo experimental e “coloca” o Senhor Jesus para ver se a “propaganda” é verdadeira. E o que vem sobre ele? Tentação, tribulação e perseguição. Os outros passageiros escarnecem dele. O que ele faz, então? Arranca o Senhor Jesus e joga ao chão, pois se sente ofendido por causa da Palavra (Marcos 4.17). Ficou desiludido e bastante amargurado, e com razão. Pois, prometeram-lhe paz, alegria, amor, realização e felicidade duradoura, e tudo o que conseguiu foram provações e humilhação. Então, ele passa a apontar sua amargura em direção àqueles que lhe deram as tão famosas “boas novas”. Seu último estado é pior do que o primeiro: outro desviado inoculado e amargurado.
Agora, vocês conseguem lembrar porque o segundo passageiro tinha alegria e paz no coração? Era porque ele sabia que o pára-quedas ia salvá-lo da morte certa. E como crente, como Paulo diz, eu tenho “alegria e paz em crer” (Romanos 15:13), porque sei que a justiça de Cristo me livrará da ira vindoura.
Agora, com esses pensamentos em mente, vamos analisar com cuidado um incidente a bordo do avião. Aparece uma aeromoça novata. Ela carrega uma bandeja com café fervendo. É o seu primeiro dia de trabalho. Ela quer que este dia fique marcado na mente dos passageiros, e consegue seu intento, pois conforme está andando pelo corredor, tropeça e despeja café quente no colo do nosso segundo passageiro. Qual a reação dele ao sentir o líquido fervente queimar a sua pele? Será que ele grita: “Aaaaaii! Que dor!”? Sim, ele sente a dor. Mas será que arranca o pára-quedas e o joga ao chão? Será que ele esbraveja dizendo: “Droga de pára-quedas!”? Não. Por que ele faria isso? Ele não colocou o pára-quedas para melhorar a qualidade de seu vôo. Ele colocou para salvá-lo da morte certa. Por isso, o incidente faz com que se agarre ainda com mais força ao pára-quedas e mal consiga esperar a hora de saltar.
Então, se “colocarmos” o Senhor Jesus pelo motivo correto, isto é, para escapar da ira vindoura, quando vier a tribulação, quando o vôo ficar turbulento, nós não ficaremos com raiva de Deus e nem perderemos nossa paz e alegria. Por que faríamos isto? Não aceitamos Jesus para melhorar nosso estilo de vida: nós o aceitamos para fugir da ira vindoura. Portanto, ao invés de nos levar à ira, a tribulação conduz o verdadeiro crente para mais perto do Salvador. Infelizmente, temos literalmente multidões de pessoas que se professam Cristãos, mas que perdem sua alegria e paz quando o vôo fica turbulento. Por quê? Porque são produto de um evangelho humanista. Estes crentes vêm a Jesus sem arrependimento, sem o qual não há salvação.”
Trechos do livro: O MAIOR SEGREDO DO DIABO
Por Ray Comfort
Tradução de Fernando Guarany Jr.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

SERVIR A DEUS

Servir a Deus ajudará você e a sua família a enfrentar os desafios modernos

Para seus irmãos efésios, Paulo escreveu: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5:15- 16). Quanto pior for o ambiente no qual os cristãos têm que morar, se torna mais necessário tomar cuidado e ser forte no serviço ao Senhor.

Agora nestes tempos modernos os cristãos têm idéia sobre o que Paulo queria dizer quando ele falou que os "dias são maus". De quase todas as direções, nossa cultura ameaça nossa fé. A pessoa que leva a sério o seu relacionamento com Cristo não pode evitar ficar preocupado sobre o que espera no futuro. E para muitos de nós, a sobrevivência espiritual de nossas famílias é a preocupação maior. Os desafios modernos à família são tão mortíferos quanto reais.

A onda de promiscuidade sexual que resultou da Revolução Sexual atira contra o coração da família: o relacionamento de uma só carne, fiel e de ambos os lados entre marido e mulher. A homossexualidade promete redefinir o próprio conceito do que é uma família. O divórcio em abundância tem tornado impossível uma criança ter a certeza que o seu lar ficará unido até crescerem. Os movimentos dos direitos da criança e da paternidade social discutem que as crianças devem ser criadas pelo estado e não pelos seus pais. O aborto, o suicídio e a eutanásia têm implicações preocupantes na família. A mídia de entretenimento, o sistema educacional e o estado de bolsas financeiras todos estão arrumados contra a família tradicional. Ao todo, é um monte de forças ali que enfrentam a família de hoje.

O que podemos fazer para enfrentar estes desafios? Podemos servir a Deus fielmente nas nossas famílias! Pode ser uma idéia simples, mas é verdadeira: servir a Deus sempre tem sido a melhor maneira de nos manter fortes espiritualmente e sobrevivermos aos ataques de uma cultura hostil.

Pense, por exemplo, sobre os três amigos de Daniel. Na história familiar de Daniel 3, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram fortes o suficiente a arriscarem as suas vidas ao invés de adorarem a imagem que Nabucodonosor havia colocado. Ameaçados com a morte, simplesmente disseram, "Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei" (Daniel 3:16-17). Há mais do que uma ligação de coincidência entre a força destes homens em Deus e o serviço anterior deles para Deus. Eles tinham o que era preciso para passar nesta prova porque estavam servindo a Deus mesmo antes da prova chegar.

Os mesmos princípios governam a força espiritual das nossas famílias. Se, como famílias, amamos verdadeiramente ao Senhor e ao nosso próximo (Mateus 22:37-39), se nós verdadeiramente nos entregamos ao Senhor (2 Coríntios 8:5), e se servimos "a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor" (Hebreus 12:28), encontraremos o que for necessário para superarmos a dificuldade. Para espantar a doença espiritual e a destruição, uma família precisa de um "sistema imunológico", e o sistema imunológico que Deus pretendia que as famílias tivessem é fortalecido dia-a-dia no processo de servi-lo. Não há atalho. Sem os recursos que são fortalecidos desta maneira, realmente não há nada que possa proteger uma família das influências devastadoras com as quais temos que lidar agora.

Em primeiro lugar, servir a Deus é o que fortalece a fé. A maioria das ameaças modernas à família surgiram de uma filosofia humanística que nega a existência de Deus. A fé que é realmente de Deus, a confiança nele pessoalmente, é o que é necessário para enfrentar estes desafios. Muito tempo atrás, João escreveu, "porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" (1 Joâo 5:4). Não há nenhum comprimido que podemos tomar que nos dará esta fé que vence o mundo. A fé é ganha no processo diário de servir a Deus da melhor maneira possível de acordo com o nosso entendimento.

Em segundo lugar, servir a Deus é o que constrói o caráter genuíno da pessoa interior. Os maiores perigos que as nossas famílias enfrentam hoje são aqueles que atacam o nosso ser mais interior, a nossa própria natureza como seres criados na imagem de Deus. A força que requer para lidar com tais perigos é a força de um profundo caráter piedoso. Paulo orou para que seus irmãos fossem "fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior" (Efésios 3:16). O caráter não é fortalecido descansando numa poltrona; é desenvolvido no trabalho ativo de servir a Deus. As famílias de hoje que esperam sobreviver a tudo que está se passando irão precisar de mais do que a força superficial daqueles que meramente falam a respeito do Senhor. Precisamos do verdadeiro caráter que vem do serviço diário, genuíno a Deus.

Em terceiro lugar, se as nossas famílias conseguirão encarar os desafios modernos, devemos gozar de relacionamentos ricos e profundos entre os membros da família. Estes relacionamentos não acontecem sozinhos, desenvolvem e aprofundam através do tempo que servimos ao Senhor. O que é verdadeiro na congregação local não é menos verdadeiro em nossas famílias físicas: a força vem "segundo a justa cooperação de cada parte" (Efésios 4:16). A maior força no mundo é a força daqueles que cresceram e ficaram fortes servindo ao Senhor juntos. Servir ao Senhor enriquece as nossas relações familiares, e fazendo isto põe nestes relacionamentos uma força que dificilmente pode chegar de outra maneira.

Acontece que servir a Deus faz mais uma coisa para nós. Nos dá coragem! Sem a coragem, estamos perdidos. Paulo encorajou aos coríntios, "Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos" (1 Coríntios 16:13) A famíla piedosa que sobrevive a cultura moderna e supera no Senhor não é aquela que se compromete covardemente com o mal. Ela corajosamente se posiciona pelo que é verdadeiro e bom. Por fim, a coragem da qual as nossas famílias precisam hoje em dia é formada nos nossos corações enquanto experienciamos a realidade de viver a vida em Cristo. Temos que fazer mais do que freqüentar os cultos da igreja; temos que "saborear" que o Senhor é gracioso (1 Pedro 2:3). Quando fizermos assim, as nossas famílias terão o tipo de poder do qual o diabo foge.

- por Gary Henry

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A MULHER CANANÉIA

NÃO SE OFENDA COM DEUS
Quando a mulher cananéia disse: “Senhor, ajuda-me!”, veja a resposta de Jesus: “Não é certo tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (Mt 15:26). O que você teria feito nessa situação? Alguns provavelmente teriam ido para casa ofendidos naquela noite. Encontro muita gente que se sente ofendida por Deus e diz: “Deus não me ama. Busco a Deus, e ele dá tudo aos outros, mas não estou recebendo nada”. Poderia Deus estar testando a sua fé e sua perseverança?
A resposta de Jesus foi bastante forte: “Não é justo que eu tire os milagres que eu tenho para o povo de Israel e que os dê a estrangeiros como você”. Meu irmão ou minha irmã, não se afaste de Deus quando estiver buscando um milagre. Ao dizer que uma nação será “tomada” para Deus, isso acontecerá por meio de pessoas que dizem: “Esta nação será abençoada. Cada canto da terra sentirá a presença de Deus!”.
Se você busca uma colheita abundante, almeja uma coisa boa, em primeiro lugar, precisa mergulhar na presença de Deus. Tal como a mulher cananéia, deve ir ao Mestre e dizer: “Mestre, não vou desistir. Vim para receber um milagre de ti e aqui estou buscando, pedindo e implorando”. Às vezes, a resposta de Deus será muito forte para nós. A mulher cananéia teve fé e perseverança, mas ainda assim o Senhor lhe respondeu de maneira bem dura.
Alguns de vocês experimentaram dolorosos traumas religiosos. Talvez seu pastor ou alguém em posição de autoridade espiritual tenha falhado com você, deixando-o ressentido. Desde então, sua vida espiritual não está cheia do fogo de Deus. Você começou a se fechar, a extinguir o fogo, incapaz de perdoar.
A mulher cananéia poderia ter sentido grande autocomiseração naquele dia, e até ter ido embora, dizendo: “Vou ficar aqui em casa, ofendida. Veja só o que o Mestre de Nazaré disse. Vou procurar outra religião”. Mas ouça o que ela disse ao Mestre:
“Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”(Mt 15:27)
Naqueles tempos, era comum os cachorros comerem o que caía da mesa. Seus donos não permitiam que comessem diretamente da mesa, mas poderiam comer aquilo que caía no chão. A mulher estava dizendo: “Senhor, mesmo se forem algumas migalhas, por favor, quero recebê-las. Vou pegar até mesmo uma migalha de milagre se isso ajudar a aliviar o sofrimento de minha filha”. Deveríamos dizer: “Senhor, se eu não puder me sentar na primeira fileira, ainda assim receberei tudo o que o Senhor me der, mesmo estando no último banco do auditório. Se não me deixarem entrar pela porta principal, esperarei no corredor ou no estacionamento. Quero receber aquilo que o Senhor tem pra mim”.
Essa mulher não apenas teve fé e perseverança, mas também humildade. Ela persistiu, e o Senhor respondeu: “Mulher, grande é a sua fé! Seja conforme você deseja” (Mt 15:28). Todos queremos ouvir de Deus essas palavras. Mas, antes disso, é preciso haver quebrantamento e renúncia do orgulho e da autoconfiança.
Devemos estar prontos a entregar nossos planos, nossos compromissos e nossas aspirações pessoais a Deus. Quando buscamos a Cristo, nós nos ajoelhamos diante dele e dizemos: “Senhor, sei que podes fazer isso que te peço, independentemente da resistência que eu enfrente. Sei que tu és o Deus dos milagres”.
Para receber a bênção do fogo santo, é preciso estar disposto a se submeter a uma transformação. Deus gosta muito de transformar o transformado. Assim, se você já foi transformado, não fique pensando que esta mensagem não é para você. Deus deseja que você seja transformado de novo. Ele muda os que já foram mudados. Caso sua vida tenha passado por uma série de mudanças, quero que saiba que Espírito Santo ainda não terminou até a medida da plenitude de Cristo (Ef 4:13). Nosso objetivo é a semelhança com Cristo. Se ainda não chegamos lá, você e eu devemos crescer para nos tornarmos cada vez mais semelhantes a Jesus.
Deus despreza a religião! A palavra diz que o Pai está a procura de verdadeiros adoradores, que O adorem em espírito e em verdade. Devemos nos esvaziar de toda religião e sermos como a mulher cananéia, vencendo toda formalidade e buscando o Senhor de todo coração.
por: Colunistas
fonte: http://www.igrejabatistaaguaviva.com

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Deus tem o melhor pra nós


Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos. Isaías 49.16


O que mais importa não é o fato que eu conheço a Deus, mas, sim, algo muito maior que está implícito neste conhecimento — ele me conhece. Eu estou gravado nas palmas de suas mãos. Nunca sou esquecido por ele. Todo o meu conhecimento dele depende da iniciativa permanente da parte de Deus em me conhecer. Eu o conheço porque ele me conheceu primeiro e continua a me conhecer.

Ele me conhece como meu melhor amigo, alguém que me ama. Não há um único momento em que ele tira seus olhos de mim ou que se distrai e me esquece; portanto, não há um momento sequer em que ele deixa de cuidar de mim. Este é um conhecimento extremamente significativo. Há um indizível conforto — o tipo de conforto que nos dá poder, isto é, não nos enfraquece — em conhecer este Deus que está constantemente consciente de mim em amor e cuidando de mim para o meu bem.

Para refletir: Que conforto você sente ao saber que seu nome está gravado na mão de Deus?

terça-feira, 10 de maio de 2011

As promessas do Senhor




As promessas do Senhor são como as estrelas em noite escura. Quanto mais escura a noite, mais as promessas brilham. Tem aquela noite que você não vê as estrelas, mas elas estão lá. Assim são as promessas do Senhor na nossa vida; tem dias que não vemos nenhuma saída, mas temos que continuar firmes, pois assim diz o Senhor: "O Senhor torna firmes os passos do homem e aprova os seus caminhos. E ainda que caia, não ficará prostrado, porque o Senhor o sustenta pela mão. Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que O amam. O Senhor é contigo, por onde quer que andares." Que as bênçãos do nosso Deus estejam continuamente sobre ti em todos os momentos. Que Deus abençoe grandemente sua vida e derrame chuvas de bênçãos sobre a tua vida e de toda a sua família!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Diga o fraco sou forte


Quando lemos o livro do profeta Joel no capítulo 3:9,10, vem à nossa mente, mesmo que de forma superficial, o que estava acontecendo com o povo de Israel. Israel atravessava momentos de perseguição dos seus inimigos, a ponto de Joel, usado por Deus, apregoar ao povo uma guerra santa.
            fazendo uma analogia entre a situação que o povo de Israel viveu naquele tempo e o que cada um de nós vivemos na atualidade.
            Todos nós vivemos situações difíceis em nossos dias, na vida secular, na igreja, na família, no ministério, no trabalho, enfim, em todas as áreas de nossa vida. O nosso inimigo nos cerca de todos os lados (I Pe. 5:8) e em certos momentos ou situações nos sentimos debilitados, fracos, sem forças para continuar. Baixamos a guarda de nossa vigilância e em conseqüência o nosso inimigo acha uma brecha para começar a nos influenciar e dizer que somos fracos, que não conseguiremos vencer, que Deus se esqueceu de nós e, nós nos colocamos em situação de dúvida, nos tornamos medíocres, ficamos perdidos em dois pensamentos de ser ou não ser real essa situação de fraqueza em nossa vida.
            Nos sentimos frágeis, sem força de vontade, sem autoridade, sem poder, sem importância, sem vigor, sem saúde espiritual.
             A Palavra de Deus nos orienta: “Diga o fraco, sou forte”, e você deve crer realmente que é forte, pois você já venceu o maligno (I Jo. 2:13,14). Suscite o valente que está em você, pois você é soldado, homem (mulher) de guerra, você faz parte do exército do Senhor Jesus. O Senhor não nos deu espírito de covardia, mas de poder para vencer e ser vencedor sobre todas as circunstâncias e inimigos.
            Ser forte é ser poderoso, vigoroso, ter autoridade, certeza de vitória, consistente, nutrido da Palavra de Deus. O Senhor nos deu poder e autoridade sobre nosso inimigo (Mc. 16:17,18); nos deixou sua Palavra que nutri nossa vida e sacia a nossa fome e sede; colocou em nós a esperança que nos faz consistentes, firmes e perseverantes; nos deu fé e nos ensinou a usá-la e dessa forma termos certeza da vitória sobre as circunstâncias.
            Quando permitimos que o Senhor Jesus atue através de nós, então Ele age na sua própria força. Por isso o apóstolo Paulo disse: “Quando penso que estou forte, então estou fraco”, pois estamos agindo em nossa própria força que não é páreo para nosso inimigo, e “quando estou fraco, então estou forte”, pois a força do Senhor Jesus age através de nós.
            A Palavra de Deus nos orienta “forjai espadas das vossas relhas de arado e lanças, das vossas podadeiras” (Jl. 3:10). Deus concedeu dons aos homens (Ef. 4:8), e essas dádivas, habilidades, devemos forjar, criar, fazer delas armas para lutarmos contra o inimigo. Usar nosso dom, que Deus nos deu, como arma para ratificar a vitória sobre o inimigo, vitória essa que já nos pertence em Cristo Jesus, nosso Senhor.
            Portanto, diga o fraco, eu sou forte, pois já vencestes o maligno. Não se deixe abater pelas circunstâncias ou aflições, mas através da esperança nas promessas de Jesus, coloque sua fé em prática e resista ao diabo e ele fugirá de vós.
             Que as bênçãos de Deus em Cristo Jesus estejam sobre nossas vidas todos os dias.

Amém!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mulheres de Fé

  A mulher que Deus quer usar não é uma supermulher. É aquela que vive segundo o que Ele planejou e não de acordo com o que o sistema do mundo ensina ou espera dela. A mulher cristã vive no mundo, mas não pertence a ele. As regras que regem a sua vida  vêm do Trono de Deus. “Vós não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi...” João 15:19.

Onipotente, oniciente e onipresente. Aprenda que Deus sabe exatamente qual é o seu lugar na família, na sociedade e principalmente em SEU Reino, que é um lugar de honra.

Uma mulher que quer ser usada por Deus precisa ter um encontro real com Ele. Deus não chama pessoas prontas. Prova disso é a história de Maria Madalena. Os judeus queriam apedrejá-la por adultério. Jesus descortinou a hipocrisia do povo jogando a responsabilidade do julgamento nas mãos de cada um. Já que todos ali presentes também pecavam de alguma forma.

Pois foi essa Maria, ex-adúltera, que recebeu a honra de ser a primeira pessoa a ver Jesus após a ressurreição. E também a portadora das boas novas aos discípulos.

Ela grudou no mestre em todo o tempo e em várias passagens podemos comprovar a presença de Maria sempre auxiliando Jesus. Os judeus queriam apedrejá-la pelo seu pecado, mas Jesus olhou profundamente para dentro daquela mulher e viu algo muito além. Jesus não olha para os pecados do homem, mas para as possibilidades que há dentro dele de ser uma pessoa melhor.

Um dos grandes segredos que Jesus revelou à mulher samaritana foi a entrada para a adoração. A mulher que Deus usa é uma adoradora e discípula. Nada pode ser mais importante em sua vida do que anunciar o Evangelho de Cristo. Maria Madalena esteve ao lado de Jesus até o último momento. Essa é a mulher que tem a força de Deus dentro dela e jamais subestima a sua capacidade, pois essa vem das mãos do Senhor.